Wednesday, June 14, 2006

Delícia Diet

Desta vez quem cedeu-nos a receita em primeira mão foi o proprietário da confeitaria nogueira (uma tradição há mais de 10 anos em Pelotas), José Nogueira. Segue a receita exclusiva de um saboroso doce liberado para a dieta dos diabéticos:








Ingredientes:
1 lata de leite condensado DIET
10 damascos turcos
1 barra de chocolate diet para cobertura

Modo de preparo:
Coloque o leite condensado em uma panela e leve ao fogo por 40 min em fogo baixo até dar ponto..Depois coloque os damascos picados pequenos na massa e misture, deixe esfriar bem e faça as bolinhas, após é só passar o chocolate.
OBS: Pode variar as frutas.

Thursday, June 08, 2006

Truffas de Nozes


Tivemos a satisfação de participar do workshop gastronômico que inaugurou o espaço SENAC na 14ª Fenadoce, no último dia 7 de junho, onde os chefs Vanessa Schiavon e Derli Farias ensinaram a fazer as deliciosas truffas de nozes da foto.

Confira a receita:

Ingredientes:

400 g de chocolate amargo derretido
3 colheres de sopa de conhaque
1 xícara de nozes trituradas
1 caixa de creme de leite
500 g de chocolate amargo derretido para decorar

Preparo:
Derreta 400g de chocolate, acrescente o conhaque, as nozes e por último o creme de leite. Leve ao gelo de um dia para o outro. Modele e passe no chocolate derretido.

Thursday, June 01, 2006

Oba Feijoada!!!

Um dos pratos mais populares da culinária brasileira não poderia faltar por aqui, ainda mais com esse friozinho que tem feito ultimamente. Verdade seja dita, o sabor e a simplicidade de uma bela feijoada é o suficiente para aquecer qualquer indivíduo do bem.

Certo! É chegada a hora de contar um pouquinho da história dessa tradição:

Tudo começou com a chegada dos primeiros africanos ao Brasil por volta de 1549. Trabalhando de escravos para os nobres senhores brancos, não tinha acesso às melhores partes da carne, então recolhiam o que sobrava nas cozinhas dos patrões, entre várias sobras, orelha, focinho, rabo, pé e língua de porco. Misturavam os ingredientes ao feijão, que era barato, e preparavam o prato simples e delicioso que hoje é uma preferência nacional.

Para acompanhar uma feijoada completa, não dispense arroz, aipim frito, laranja e torresmo.

Segue a receita*:

Ingredientes
- 1 kg de feijão "mulatinho"
- ½ kg de carne de porco salgada
- ½ kg de carne-seca
- 1 pé, 1 orelha e 1 * ½ kg de carne bovina (ponta de agulha ou braço)
- ½ kg de linguiça
- 1 osso de presunto
- 1 paio
- 100 g de bacon
- ½ kg de lombo de porco fresco (ou costeletas de porco)
- cebola
- óleo
-5 folhas de louro
- alho
- cheiro-verde
- couve
- molho carioca
- laranjas

Modo de preparo
Na véspera, colocar de molho: o meio quilo de carne de porco salgada, o meio quilo de carne-seca, o pé, a orelha e o focinho de porco salgados.
No dia seguinte, de manhã, pegue o quilo de feijão preto e leve-o ao fogo num caldeirão com bastante água.
Em outra panela, ferva os ingredientes que deixou de molho.
Uma hora depois que o feijão já estiver no fogo, junte os ingredientes fervidos, as folhas de louro e acrescente os seguintes: o meio quilo de carne bovina, o meio quilo de linguiça, o osso de presunto, o paio, os 100 gramas de bacon, as costeletas de porco (ou o meio quilo de lombo de porco fresco).
Quando tudo já estiver cozido, junte o refogado feito à parte com cebola picadinha, uma colher (sopa) de óleo, alho pisado e cheiro-verde.
Prove se está bom de sal e deixe ferver, até que tudo fique bem cozido, em fogo brando, para não grudar no fundo do caldeirão.
Na hora de servir, tire todos os ingredientes, coloque-os numa travessa, arrumando-os com jeito (O feijão será levado à mesa num tigelão de barro).
Sirva junto o molho carioca e laranjas doces, picadas e polvilhadas de sal fino.
Servir com couve frita em alho e óleo, e arroz. Também pode ser servida com farinha de mandioca, torresmo, mandioca frita, entre outros. Pode ser condimentada com pimenta a gosto (à mesa, por cada um dos convidados).

Bom apetite!

*a receita foi tirda daqui
** um tilt no blogspot impediu-me de ilustrar a matéria

Wednesday, May 10, 2006

Chimarrão Tchê!


Conheça algumas curiosidades sobre esta tradição que vem aquecendo e reunindo gerações.

Uma grande roda de chimarrão costuma reunir gerações, já que o hábito geralmente passa de pai para filho. Mas o popular mate também pode ser tomado sozinho ou em parceria de uma ou duas pessoas. Já não é de hoje que a bebida é conhecida como símbolo de “paz, concórdia e completo entendimento”.

A tradição do chimarrão é antiga. Tudo começou quando soldados espanhóis chegaram à foz do Rio Paraguay em 1536. Encantados com a fertilidade daquela terra, fundaram a Assunción del Paraguay, a primeira cidade da América Latina. Em função das grandes ressacas causadas pelos grandes porres, os nômades resolveram experimentar o estranho chá de ervas utilizado pelos índios Guarany e foram percebendo que no dia seguinte ao porre ficavam melhores.

O porongo (que se usava no lugar da cuia) e a bomba do chimarrão eram retirados da floresta de taquaras, às margens do rio. Por causa da tradição, os paraguaios continuam tomando o mate frio e em qualquer tipo de cuia, é o chamado tererê, que pode ser ingerido com gelo e limão. No Brasil a erva é socada, na Argentina e no Uruguai, triturada. Nos países do Prata ela é mais forte e amarga, sendo recomendada para quem sofre de problemas no fígado.

Para degustar um belo chimarrão, os gaúchos da fronteira criaram 10 mandamentos que jamais devem ser burlados:

1) Não peças açúcar no mate
2) Não digas que o chimarrão é anti-higiênico
3) Não digas que o mate está quente demais
4) Não deixes um mate pela metade
5) Não te envergonhes do "ronco" no fim do mate
6) Não mexas na bomba
7) Não alteres a ordem em que o mate é servido
8) Não "durmas" com a cuia na mão
9) Não condenes o dono da casa por tomar o 1º mate
10) Não digas que chimarrão dá câncer na garganta

Cidade do doce

No próximo mês (junho) acontece a 14ª Feira Nacional do Doce em Pelotas. A cultura doceira na cidade começou junto com a sua colonização. Os imigrantes portugueses, em sua maioria da região de Aveiro, trouxeram os famosos ninhos, fios-de-ovos, camafeus, canudinhos recheados, babas-de-moça e os pasteizinhos de Santa Clara. Logo os imigrantes alemães e italianos se instalaram na região, também contribuindo com outras guloseimas.

Os imigrantes, que chegaram no início do século 19, começaram a cultivar pequenos pomares com sementes trazidas da sua terra. As condições geográficas de clima e do solo favoreceram o desenvolvimento das plantações, contribuindo para a cultura doceira que começou a se fortalecer em Pelotas. Hoje, os grande e pequenos fabricantes do doce de Pelotas desenvolvem o produto com base nas antigas receitas, que foram passadas de boca em boca através das gerações. Assim Pelotas passou a ser conhecida no Brasil inteiro como "cidade do doce".

Os doces da região estão divididos em duas categorias, que são doces finos e doces caseiros:

Doces Finos: são aqueles fabricados de acordo com as tradicionais receitas das famílias portuguesas e dos filhos de charqueadores que viajavam pela Europa.Por serem feitos com ingredientes caros ou raros, e servidos somente em festas de alta classe, tornaram-se uma especiaria que remete ao glamour, à riqueza e à prosperidade.

Doces Caseiros: são as compotas, schimias (ou geléias), doces cristalizados e doces em pasta que geralmente são confeccionados com frutas da época, como banana, pêssego, morango, abóbora, e outros.

Aprenda a fazer o quindim que ilustra esta matéria:

Ingredientes:
20 gemas
500g de açúcar
1 coco grande ralado
2 colheres de sopa de manteiga derretidaaçúcar para polvilhar

Modo de preparar:
1. Passe as gemas pela peneira;
2. Faça uma calda em ponto de fio com o açúcar;
3. Tire do fogo, deixe esfriar um pouco e acrescente a manteiga sem mexer;
4. Leve para assar em banho-maria, untando as forminhas com manteiga e polvilhando com açúcar.

Conheça mais receitas no site da Fenadoce

Tuesday, May 09, 2006

O frio pede fondue


Estamos em maio, os termômetros já marcam baixas temperaturas e o friozinho nos convida a ficar mais em casa rodeado por uma ou poucas pessoas queridas. E não há nada melhor para receber e envolver essa gente do que uma bela fondue, que pode ser de carne, queijo ou chocolate.

Conta a história que a fondue nasceu há cerca de sete séculos, nos Alpes Suíços, quando alguns de seus habitantes tiveram uma superprodução de queijos e tiveram que estoca-los. Com o frio do inverno, os queijos enrijeceram e ficaram impróprios para o consumo. Foi quando surgiu a feliz idéia de um dos produtores de derreter todo o queijo que sobrou e acrescentar-lhe bebida alcoólica para melhor conservação da massa. Para provar a mistura, um outro cidadão colocou um pedaço de pão no espeto e mergulhou-o no queijo derretido.

A fondue de queijo (ou fondue Neufchatel) é o prato que originou todas as outras fondues suíças. Sua receita original consiste em misturar alho, queijo Gruyère, vinho branco seco, kirsch e maisena. Para o tempero: sal, pimenta-do-reino e noz-moscada.Para um bom fondue de carne (ou fondue Bourguignonne) o segredo são os molhos, do tradicional, passando pelo agridoce ao picante, aí vai da criatividade de cada um. Já as fondues de chocolate são ótimas opções de sobremesa. Você pode sempre abusar das frutas tropicais.

Abriu o apetite? Então confira as recitas:


FONDUE DE QUEIJO:

Ingredientes: 400 g de queijo gruyére ralado
200 g de queijo emmenthal ralado
1 dente de alho sem casca partido ao meio
1 xícara (chá) de vinho branco
1 colher (chá) de suco de limão
2 colheres (chá) de maisena
4 colheres (sopa) de leite
4 colheres (sopa) de vodca
3 pitadas de pimenta-do-reino
1 pitada de noz-moscada

Modo de Preparo: Esfregue o alho na parte interna de uma panela própria para fondue. Coloque o vinho e o suco de limão e leve ao fogo até amornar. Reduza o fogo, junte os queijos e mexa bem até começar a derreter. Adicione a maisena dissolvida no leite e continue a cozinhar, mexendo sem parar, em movimentos na forma de 8 para o queijo não ficar em ponto de fio. Acrescente a vodca, a pimenta e a noz-moscada e misture por mais 2 minutos, ou até ficar cremoso. Transfira a panela para o fogareiro e leve à mesa. A fondue deve continuar a ferver. Sirva com pedaços de pão, de preferência os de casca dura, como o pão italiano. Espete-os no garfo próprio para fondue e mergulhe no queijo.


FONDUE DE CARNE:

Ingredientes:
molho A - mango Chutney industrializado;
molho B - ½ xícara de maionese, 1 colher (sopa) de cebola picada, 1 colher (chá) de alcaparras picadas, 2 colheres (sopa) de creme de leite;
molho C - 1/2 xícara de maionese, 1 colher (sopa) de curry em pó, 2 colheres (sopa) de creme de leite sal e pimenta-do-reino;
molho D - mesmos ingredientes do molho C, substituindo o curry por mostarda;
molho E - ¼ xícara de catchup, 2 colheres (sopa) de geléia de damasco, 1 colher (chá) de molho inglês, 1 colher (chá) de vinagre;
molho F - ½ xícara de maionese, 1 colher (café) de wasabi (raiz forte), 4 colheres (sopa) de catchup, 3 colheres (sopa) de creme de leite;
No mais - 500 g de filé mignon cortado em cubos de 3 cm óleo de girassol ou canola para a fritura saleiro e pimenteiro.

Modo de Preparo: Coloque o óleo em uma panela para fondue e leve ao fogo. Arrume os cubos de carne em uma travessa oval e decore a travessa com folhas de alface, pepinos e cebolinhas em conserva. Aqueça o óleo e transferira a panela para o aparelho de fondue. Sirva acompanhado dos molhos que devem ser colocados em molheirinhas individuais. Para o preparo de cada molho, basta misturar os seus respectivos ingredientes.


FONDUE DE CHOCOLATE:

Ingredientes: 150 g de chocolate meio amargo
2 colheres (sopa) de manteiga
1 xícara de creme de leite fresco
¼ xícara de leite condensado

Modo de Preparo: Coloque na panelinha o leite condensado, a manteiga e o creme de leite. Leve ao fogo baixo para que comece a ferver. Acrescente o chocolate picado e misture bem para que o chocolate derreta. Transfira para o aparelho de fondue e sirva acompanhado de pelo menos 4 das frutas abaixo. morango, banana, maçã, mexirica, abacaxi, kiwi e uva Itália.

A fonte das receitas está aqui. Não querendo seguir a risca, vale usar a imaginação e arriscar diferentes tipos de molhos para a fondue de carne. Para beber, escolha um bom vinho acompanhado de água com ou sem gás.

Monday, May 08, 2006

Hmmm Churrasco!


Para muitos gaúchos, final de semana combina com churrasco e gente boa reunida. Isso mesmo, por motivos históricos e geográficos, a região dos pampas acaba proporcionando o melhor e mais tradicional churrasco do mundo. Eis uma refeição saborosa, simples, acessível (nas regiões do Brasil, Uruguai e Argentina) e que tem tudo a ver com reuniões informais ou confraternizações entre amigos, família e colegas.

Mas não vá pensando que reunir gente, comprar diferentes tipos de carnes e abrir uma cerveja gelada seja o bastante para garantir um bom churrasco. O churrasqueiro sabe que por trás do que parece ser uma tarefa simples, existem vários truques. Um dos segredos do assador é saber regular a distância entre a carne a e a brasa, que é diferente em cada situação, também é importante conhecer o melhor corte para cada tipo carne, o tempo que cada uma leva para assar e por aí vai.

O churrasco originou-se na região do grande Pampa (sul do Rio Grande do Sul, Uruguai e parte do norte da Argentina) por ser um espaço privilegiado para a pecuária. Antigamente, o peão, trabalhador das estâncias, sempre a cavalo, não encontrava muitas plantações na lida diária do gado. Sua opção de comida era somente a carne que ele preparava com fogo de chão, espetada em uma vara de madeira, para assar. O tempero era unicamente o sal. E assim o churrasco foi o alimento tradicional dos gaúchos ou dos vaqueiros do sul do país por séculos até espalhar-se por todas as grandes cidades do Brasil.

Agora que você já sabe um pouquinho sobre a origem da iguaria, conheça também as carnes mais populares:

ALCATRA - Está localizado a parte traseira do boi junto ao dorso, sendo um dos cortes mais nobres e saborosos para churrasco. A parte de dentro, chamada coração da alcatra, é um excelente pedaço para churrasco.

PICANHA - Unanimidade nacional, a picanha é um corte tradicional de churrasco. É facilmente reconhecível por seu formato triangular e capa de gordura que a cobre por inteiro, e que não deve ser retirada para assar, pois alterará seu sabor e suculência. A picanha endurece um pouco se passar do ponto certo, por isso deve ser servida ao ponto ou mal passada.

MAMINHA - Também conhecida como a ponta da alcatra ou “colita del cuadril”, é uma carne saborosa e suculenta.

CONTRAFILÉ – Conhecida na Argentina e no Uruguai como “bife de chorizo”, essa carne é macia, tem sabor acentuado e muito suco. Deve ser servida mal passada, no máximo, ao ponto, em bifes grossos ou picadinhos.

FILÉ MIGNON - Considerado por muitos o mais nobre dos cortes, caracteriza-se pela maciez e sabor adocicado. Não é das carnes mais procuradas para churrasco, mas pode dar excelente resultado quando preparado na grelha (sempre em pedaços grandes ou inteiros). Também pode entrar como ingrediente do "xixo" ou "espetinho", com outro tipo de carne como frango ou carne suína, lingüiça, bacon, cebola, pimentão, etc.

COSTELA – Uma das carnes mais saborosas e tradicionais do churrasco. Deve ir à brasa com o lado do osso virado para baixo e virada só depois de tempo. No Uruguai e na Argentina, recebe o nome de asado de tira e é cortada bem fina.

VAZIO (ou fraldinha) - É a ponta com carne da costela. Também muito saborosa.

CHULETA - Carne entremeada de gordura. Fica excelente cortada em pedaços com cerca de dois dedos de espessura e temperada apenas com sal grosso.

CUPIM - O cupim é o conjunto de fibras musculares situadas logo atrás do pescoço de bovinos de raça ou cruza zebuína. Tem sabor característico e paladar agradável, devendo sempre ser cozida lentamente.

PAMPLONA - A pamplona é uma especialidade uruguaia tradicionalmente preparada com o coração de filé mignon ou picanha recheados de tempero verde. Hoje é feita também com lombo de porco e filé de frango.

Para acompanhar um churrasco tradicional, nada de arroz. Prefira apenas saladas verdes, farinha de mandioca ou farofa, queijos, molho vinagrete e pães. Para beber, a caipirinha de limão e a cerveja ou chopp gelado são as melhores pedidas. Outra dica importante é não ter pressa. O churrasco para ficar bom leva tempo e todo o ritual do fogo aceso, o cheirinho e convidados opinando, em sua volta, também não deve faltar.

Fruta pra que te quero!


Você já parou para pensar em o quanto é privilegiado por viver em um país tropical onde as frutas simbolizam riqueza e diversidade? Coisa boa! Além de saborosas são nutritivas e essenciais para uma boa alimentação! Como é bom ser brasileiro nessas horas, cuidar da saúde de forma tão apetitosa. Aliás, não é de hoje que se diz que comer frutas faz bem à saúde, nossos avós já diziam e os avós deles também. Pois é, eles estavam certos, hoje a ciência comprova que as frutas são fontes de vitaminas, proteínas, sais minerais, fibras e antioxidantes. São super importantes na prevenção e no tratamento de doenças.

Além de muito saborosas, frutas são alimentos naturais poderosíssimos, dão energia, resistência e regulam o funcionamento do intestino. Cada uma com suas características, funções, cores e texturas. Todas têm, sem dúvida, um irresistível sabor de saúde, além de nos suprir com suas vitaminas. Então a ordem é comer muita fruta! O que, diga-se de passagem, não é nenhum sacrifício.

Muito bem, se você se interessa pelo assunto, visa boa saúde e corpo em forma, confira abaixo o valor medicinal de algumas das frutas mais populares do Brasil, e da próxima vez que comer pense em todos os benefícios que essa maravilha da natureza estará lhe proporcionando:

Abacate - Com alto teor de gordura, é uma das frutas mais energéticas. Regula as funções intestinais;

Abacaxi - Digestivo, estimulante renal, combate a prisão de ventre e é importante para a formação óssea dos adolescentes. Contém cálcio, fibras e carboidratos;

Ameixa - Contém boas quantidades de minerais como cálcio, fósforo, ferro e vitaminas A, C e do complexo B. Tem alto poder laxativo;

Banana - Combate a diarréia, é calmante, favorece a formação, secreção e excreção do leite, combate a anemia;

Coco - É calmante, combate a febre, combate os vermes, útil nas inflamações intestinais;

Goiaba - Indicada nos resfriados e nas infecções. Contém vitaminas A e C, cálcio e fósforo. Rico em sais minerais e licopeno que previne o câncer;

Laranja - Estimulante do apetite, reguladora intestinal, laxante, diurética, combate o reumatismo, calmante, digestiva, antifebril, anti-hemorrágica, combate a nevralgia, restaura o fluxo menstrual, quando escasso ou ausente, combate a nefrite, depurativa, contra verminose;

Maçã - Devido ao seu conteúdo em vitaminas (A, B1, B2 e C), sais (especificamente o potássio), fósforo, sódio etc. É um alimento especial para as crianças, para as pessoas que exercem atividades mentais, gestantes e convalescentes, indicado também nos distúrbios gastrintestinais, como diarréia e colite;

Mamão - Indicado em inflamações nos pés e para pacientes com úlceras pépticas, digestivos. Contém papaína. Regula a função intestinal;

Manga - Rica em vitaminas A e C (equivalente ao limão). Combate bronquites, tem propriedades anti-escorbúticas, é depurativo do sangue e favorece a diurese;

Maracujá - Tem efeito calmante e relaxante. Contém potássio, ferro, fósforo e vitamina A, B2 e C;

Melão - Atua na coagulação do sangue, prevenção de hemorragias e na diminuição da velocidade da descalcificação em idosos, sendo importante para repor perdas, por uso de diuréticos, vômitos e diarréia. Contém alto teor de vitaminas e minerais como potássio e cálcio;

Morango - Tem ação antiviral e anticancerígena. Serve como diurético, antitérmico, (fósforo, potássio e sódio), indicado para combater anemia;

Pêra - É diurética e abaixa a pressão;

Pêssego - É fonte de pró-vitamina A e ferro; indicado nas enfermidades dos pulmões, prisão de ventre, hipertensão arterial e dores reumáticas;

Pitanga - Possui propriedades digestivas e atua na formação óssea. Contém fibras, cálcio e fósforo;

Tangerina - É diurética, digestiva e aumenta a eficiência física, desenvolvimento ósseo e pela qualidade de magnésio, tonifica as articulações e os músculos. Contém vitaminas A, B2 e C;

Uva - Inibe o agrupamento de plaquetas, a formação de coágulos sangüíneos, melhora a cicatrização e aumenta o HDL bom. Contém cálcio, fósforo e compostos antioxidantes.

Nós demos a dica, agora é só deixar as suas frutas preferidas à mão e comer sempre. Em nome do seu bem-estar vale substituir chocolates, tortas e afins por essas delícias naturais. Se você não é um grande apreciador, aposte em sucos e saladas de frutas que têm um sabor todo especial.

Tim tim!


A chegada do frio combina com um bom vinho, em especial o tinto. Uma bebida nobre que faz verdadeiros milagres pela saúde. Como se não bastasse ainda possui um paladar refinado e muito agradável, que cai bem com quase todas as maravilhas da vida. Vinho é pra se tomar entre amigos, amantes, família, para comemorar uma vitória, acompanhando um belo prato, em frente à lareira, com belos queijos. Bendito seja!

Trata-se uma bebida cheia de mistérios, e para apreciá-la da maneira mais correta se requer alguns conhecimentos, os quais pesquisamos no livro Vinho da série 101 Dicas Essenciais e disponibilizamos para você nesta matéria. Sabemos que existem vinhos tintos, brancos e rosados, e dentre esses secos ou suaves, porém um breve conhecimento sobre as uvas que geram a iguaria é fundamental. Então vamos lá, os tipos de uvas destinadas à fabricação do vinho são muitos, segue uma breve explicação sobre os mais populares:

Cabernet Sauvignon é a uva preta mais conhecida no mundo, os bons vinhos feitos com essa uva possuem cor forte, além de sabor e aroma intensos, alguns especialistas comparam o seu aroma ao de violetas. Recomenda-se guardar os vinhos de Cabernet Sauvignon, pois envelhecido torna-se fino e agradável, desenvolvendo um gosto prolongado de cassis.

Chardonnay é o tipo de uva verde mais popular, pela versatilidade na produção do vinho e natureza simples. É o tipo usado para fazer o tradicional vinho branco da Borgonha, e também um dos três tipos usados na produção do Champanhe. Vinhos feitos dessa uva são secos, leves e pouco encorpados.

Cabernet Franc é uma das variedades mais citadas nos rótulos brasileiros de vinhos tintos. Produz um vinho com cor viva, brilhante e um aroma que lembra framboesa com sabor de ervas. Alguns a consideram uma “cabernet sauvignon piorada”.

A Merlot pura produz quase sempre um vinho suave e fácil de beber, com sabores que lembram ameixa. Porém geralmente ela é misturada com outros tipos de uva (em especial a cabernet sauvignon), trazendo assim uma suavidade para vinhos que puros seriam muito ásperos.

Sauvignon Blanc é uma uva verde que produz vinhos brancos extremamente secos, feitos para serem bebidos logo. Possui aroma e sabor intensos sugerindo capim e groselha.

Deixando os tipos de uvas de lado, é chagada a hora de analisar a cor do vinho. Os brancos variam dos quase sem cor aos de cor dourada, mas a maioria possui cor de palha clara, que escurece com o tempo. Geralmente o vinho de cor mais clara vem de regiões mais amenas, o mais escuro de regiões mais quentes. A exceção é o vinho bem doce que é de cor mais intensa sempre. Vinhos brancos jovens podem ser verdes, o amarronzado pode estar ruim. Já os vinhos tintos, ao contrário dos brancos, clareiam com o tempo. Quanto mais marrom e pálido for a margem, mais maduro ele está. Regiões quentes normalmente produzem vinhos de cor escura, e vinhos envelhecidos em carvalho perdem mais cor do que os envelhecidos em garrafa. Para observar essas variações com mais facilidade incline a taça na direção oposta a você.

Outros fatores que devem ser observados em um vinho são a garrafa e a rolha. Embora não possa indicar os vinhos bons, o formato da garrafa poderá ser um sinal de que ele não é dos bons. Existem basicamente dois tipos de garrafas: a que é reta e cilíndrica, cujo formato facilita reter a borra depositada pelos vinhos, e a que tem a parte superior cônica sem nenhum ressalto entre o bojo e o gargalo, e é utilizada para vinhos que não deixarão resíduos. Garrafas cuja forma não é a do modelo tradicional (dotadas de alças, formato quadrado, etc.), podem ser uma tentativa de atrair o cliente inexperiente. A rolha dá pistas para o estado em que está o vinho: se estiver ressecada, provavelmente o sabor da bebida está alterado por oxidação, já que uma rolha nessas condições permitirá a entrada de ar na garrafa. Se está molhada (e manchada, se for vinho tinto) no máximo até a metade, isto quer dizer que a garrafa foi guardada como devido, deitada, com a rolha sendo constantemente umedecida.

Depois de observar o vinho sinta o seu aroma, suas primeiras impressões são fundamentais. Na hora de saborear não ingira direto se pretende perceber o verdadeiro sabor, role a bebida na boca, inspire sobre o vinho e tente avaliar a intensidade de álcool e a sua acidez e doçura. Assim será possível apreciar e definir os seus vinhos preferidos.